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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O Natal e o Papai Noel: Despertando Sonhos.



O Natal chegou, com ele vem o despertar dos sonhos e da solidariedade, um sentimento que se renova principalmente por que se encerra um ano e inicia-se um novo ano, onde tudo pode dar certo....
Penso que todos deveriam acreditar na fantasia do Papai Noel, nenhuma criança deveria ter suas esperanças destruídas por um adulto sem esperanças dizendo: Papai Noel não existe.
Nicolau foi um exemplo de solidariedade tanto que a figura do bom velinho foi inspirada nesse bispo que nasceu na Turquia em 280 d. C. Um homem de bom coração que costumava ajudar pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas as chaminés das casas.

Sonhar pode ajudar a enfrentar as adversidades da vida de maneira criativa e positiva. Todo adulto deveria acreditar na magia do Natal, na esperança de um ano melhor, de uma vida melhor.
Tomada por esta energia que nos envolve nesse fim de ano, desejo que todos sonhem com suas conquistas num ano que vai surgir e, não esqueçam de alimentar os sonhos, os seus e de outros.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Arte Popular enquanto Arterapia


A palavra arte é uma derivação da palavra latina “ars” ou “artis”, correspondente ao verbete grego “tékne”. O filósofo Aristóteles se referia a palavra arte como “póiesis”, cujo significado era semelhante a tékne. A arte no sentido amplo significa o meio de fazer ou produzir alguma coisa, sabendo que os termos tékne e póiesis se traduzem em criação, fabricação ou produção de algo.
Fazer uma definição específica para a arte não é simples, assim como determinar a sua função no dia a dia das pessoas, pela possibilidade de exercer funções pragmática, formal ou, ainda, possuir uma dialogicidade entre as duas funções. Muitas pessoas consideram a arte uma coisa supérflua, não compreendendo a subjetividade estética do objeto artístico, que é dar prazer.
A cultura de um povo é preservada através da sua arte, seja ela popular ou erudita, pois possibilita estudar e compreender aquelas civilizações que não mais existem e cria um sentido para as que ainda hoje fazem a sua história. Há no mundo atualmente diversos povos que são conhecidos pelo resgate de seus objetos artísticos, como: cerâmicas, esculturas, pinturas, entre outros. A arte nos permite viver melhor, ter diferentes olhares sobre um mesmo objeto ou situação, ela nos faz sonhar. A proposta de um verdadeiro artista, e não de um simples artífice, é tocar os sentidos de quem apreciará sua obra, é possibilitar a fruição da sua arte. O ser humano que lida com a arte, seja ela: cênica, visual ou sonora, certamente encontra-se passos adiante dos que não têm contato com o objeto estético. É preciso ser artista e se recriar a cada dia.
A “arte popular” ou “folclore” tem como característica o anonimato em relação à autoria, pois se pode até saber que cultura a criou, porém não há como identificar o nome do autor. Ela é uma arte anônima, produzida por colaborações de diferentes pessoas ao longo do tempo. A arte popular expressa o sentimento e as idéias da coletividade, dentro de padrões fixos no seu fazer artístico e é destinada para a fruição do próprio povo que a criou.
A musicoterapia, a dançaterapia e a arteterapia são métodos bem fundamentados que combinam bem com a expressividade do brasileiro em geral. Nossa alma é calorosa, forte, expressiva e a arte tem ajudado a trabalhar eficazmente nosso povo. A arteterapia é utilizada em muitas instituições e está no imaginário popular do Brasileiro nas suas diversas manifestações folclóricas.
No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas e modelagens feitas por homens, mulheres e crianças que, sem jamais terem freqüentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus autores são gente do povo com poucos recursos econômicos, que vivem no interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos e para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho.
Apesar de fortemente enraizada na cultura e no modo de viver das pequenas comunidades nas quais tem origem, a arte popular exprime o ponto de vista de indivíduos cujas experiências de vida são únicas. Apresenta os principais temas da vida social e do imaginário — seja por meio da criação de seres fantásticos ou de simples cenas do cotidiano — numa linguagem em que o bom humor, a perspicácia e a determinação têm lugar de destaque. Talvez venha daí seu forte poder de comunicação, que ultrapassa as fronteiras de estilos de vida, situação sócio-econômica e visão de mundo, interessando a todos de maneira indistinta.
Os bonecos populares são a forma mais elementar e arquetípica de teatro, segundo emblema. Os emblemas servem também para determinar estilos estéticos, forma de conhecimento cultural, em consonância com o saber figurativo e ritual da cultura a que pertence. A marionete é um mecanismo para narrar, atuar em um cenário, imitar um movimento. O boneco é um instrumento que serve a algo que transcende sua materialidade, se presta a transmitir idéias, sensações, vivencias, através de meios não objetivos para semear no campo objetivo. O boneco legitima a informação para a criança.
O mundo da arte popular brasileira — ou seja, o mundo dos costumes, das religiões e festas que se revelam por seu intermédio e lhe servem habitualmente de tema — é bastante complexo e dinâmico. As obras são feitas em todas as regiões do Brasil, e seus autores utilizam os materiais que têm à mão, como barro ou madeira, e ainda outros, como areia, palha, contas, tecidos e penas de aves. Para muitas pessoas, prestar atenção nos diversos estilos, cores e materiais que compõem as obras dos artistas populares pode descortinar um mundo de arte desconhecido. Conhecer essa produção também é conhecer melhor o Brasil e os brasileiros.
Uma das grandes conquistas conseguidas com a arte enquanto terapia são as propriedades terapêuticas dos materiais. Um rolo de barbante pode permitir a percepção e integração de noções de espacialidade. As cores quando bem utilizadas podem permitir a harmonização afetiva, emocional. A modelagem permite estimulação tátil, o trabalho muscular, a estruturação postural assim como as capacidades de concretizar e planejar. A técnica de desenho, inicialmente, utilizada apenas projetivamente, tem na terapia pela arte papel de desenvolver a esfera cognitiva, além da capacidade de abstração.

Contribuições de Samara de Oliveira Lima Psicóloga Especialista em Desenvolvimento Infantil

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010


Dia 1º de Dezembro é Dia Mundial de Combate a AIDS. É um dia dedicado a reflexão sobre as medidas preventivas e a necessidade da sociedade ser solidária com os portadores do vírus da AIDS.
Transformar o 1º de dezembro em Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas – ONU.
A data serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/aids.
A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministério da Saúde.

Porque o laço vermelho?
Visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a aids. O projeto do laço foi criado, em 1991, pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte, de New York, que queriam homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids.
O laço vermelho foi escolhido por causa de sua ligação ao sangue e à idéia de paixão, afirma Frank Moore, do grupo Visual Aids, e foi inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.
Foi usado publicamente, pela primeira vez, pelo ator Jeremy Irons, na cerimônia de entrega do prêmio Tony Awards, em 1991. Ele se tornou símbolo popular entre as celebridades em cerimônias de entrega de outros prêmios e virou moda. Por causa de sua popularidade, alguns ativistas ficaram preocupados com a possibilidade de o laço se tornar apenas um instrumento de marketing e perdesse sua força, seu significado. Entretanto, a imagem do laço continua sendo um forte símbolo na luta contra a aids, reforçando a necessidade de ações e pesquisas sobre a epidemia.

O amor e a solidariedade não curam, mas diminuem o preconceito